domingo, 15 de novembro de 2009

Teatro de sombras !



O TEATRO DE SOMBRAS


DIZ A LENDA QUE NO ANO DE 121, O IMPERADOR WU TI, DA DINASTIA HAN, DESESPERADO COM A MORTE DE SUA BAILARINA FAVORITA, ORDENOU AO MAGO DA CORTE QUE A TROUXESSE DE VOLTA DO “REINO DAS SOMBRAS”, CASO CONTRÁRIO, SERIA DECAPITADO.
O MAGO USOU A SUA IMAGINAÇÃO E ATRAVÉS DE UMA PELE DE PEIXE MACIA E TRANSPARENTE, CONFECCIONOU A SILHUETA DE UMA BAILARINA. QUANDO TUDO ESTAVA PRONTO, O MAGO ORDENOU QUE NO JARDIM DO PALÁCIO, FOSSE ARMADA UMA CORTINA BRANCA CONTRA A LUZ DO SOL E QUE ESTA DEIXASSE TRANSPARECER ESSA LUZ.
HOUVE UMA APRESENTAÇÃO PARA O IMPERADOR E SUA CORTE. ESTA APRESENTAÇÃO FOI ACOMPANHADA DO SOM DE UMA FLAUTA QUE FEZ SURGIR A SOMBRA DE UMA BAILARINA MOVIMENTANDO-SE COM LEVESA E GRACIOSIDADE.
NESTE MOMENTO TERIA SURGIDO O TEATRO DE SOMBRAS.




Beijos a todos e que a nossa semana seja doce !!!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Mais luvas !!!!

Olá todo mundoooooo !!!!
Comprei duas luvinhas lindas, as crianças fizeram a festa,
acredito que,se vocês se interessarem, e não encontrar para adquirir a sua,
com um pouco de jeito dá para fazer uma parecida...

Essa é a dos cinco sapinhos, vem com um livrinho, e é uma história acumulativa, além de usá-la para histórias, também pode ser usada para cantar as músicas de sapo, é uma diversão...



Essa é a dos cinco patinhos, a história do livrinho é parecida com a música da Xuxa, também dá usar com músicas e brincadeiras.





Fofas, não é mesmo???


E lembre-se...
Põe Quanto és no mínimo que fazes!!!
Beijooooooooooooooooooooooo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Avental contador de histórias

Olá Pessoas Lindas!!!!
Me rendi...
Depois de ver tantos aventais lindos e bacanas para contar história, resolvi fazer os meus...
As crianças enlouqueceram, pegaram, usaram e abusaram.


Dedoches da Bela, seu pai e a Fera


Cinderela e o Príncipe



A madrasta da Cinderela e as Irmãs feias




A família da Bela Adormecida



As fadas madrinhas da Bela adormecida e a fada não convidada!!!



A princesa e o sapo, o Rei, pai da Princesa e o Príncipe




Branca de neve, os sete anões, a madrasta(bruxa), o príncipe




Neste avental, fiz um castelo e uma casa simples, ele servirá para todos os contos de fada acima.



Esta é a família de João e Maria, e a feiticeira


Joãozinho e Maria




Avental de João e Maria


A Pequena sereia, o Rei Netuno e o Príncipe Eric




Avental da Pequena sereia, com o castelo do Príncipe e o do fundo do mar




É isso aí pessoal, ainda não sou profissional nos aventais, mas chego lá...
Tenham uma linda semana, fiquem com Deus!!!
Beijinhos a todos...

sábado, 24 de outubro de 2009

Um amor de família - Ziraldo

Olá, demorei, mas estou aqui...
fiz uma releitura de uma obra do Ziraldo, as crianças amaram!!!!
É do livro " Um amor de família"


Olá, eu sou o bichinho da maçâ, e vou apresentar para vocês a minha família!!!!
Esse aqui sou eu, o Filho!!!




Esse de óculos é o meu Pai, e essa linda é a minha Mãe...




Esse é meu avô, e essa é minha avó...




Esse é o irmão do meu pai, ele é meu tio,
Essa é irmã da minha mãe, ela é minha tia!!!




Esse é meu priminho,
Ele me deu um soco!!!




Mas eu adoro a minha tia, mãe do meu priminho, ela sabe tantas coisas...




Ela me ensinou que AMOR em inglês é love!!!




Que Amor em alemão é liebe...




E em francês é amour...



Em italiano é amore...




Mas em espanhol amor é amor mesmo...




Ela até me ensinou a escrever amor em japonês...



Meu priminho é um pestinha...
Mas a minha tia é um AMOR!!!




Desejo a todos um doce final de semana...
muitos beijos,
e até mais !!!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Feliz dia das crianças!!!!


Eu adoro crianças, vivo entre elas o dia todo...
Meu único pesar é que a minha criança, meu filhote, está com 11 anos,logo, logo será um rapazinho, e apesar das tentativas não temos mais crianças em casa.
Para os meus alunos, amigos, sobrinhos e meu querido filho Derick, desejo tudo de melhor, e que Deus em sua infinita bondade, lhes mantenham no caminho do amor e do bem.
E a todos os meus leitores, e queridos amigos, que certamente tem uma criança dentro de si...
Um feliz dia das crianças,
beijos, beijos, beijos...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

É Primavera!!!

Apesar das chuvas, é uma estação linda, e para mim, a mais amena e gostosa, sem extremos!!!!
Mas não nos esqueçamos das borboletas, está tão difícil encontrar borboletas ultimamente, acredito que quando eu era criança elas eram mais comuns, mais fáceis de serem vistas, mas hoje...
Em todo caso tenho uma história para elas, que junto com as flores deixam a primavera mais linda e colorida:

ERAM 10 LAGARTAS - Debbie Tarbitt



Eram 10 lagartas ruidozas num lindo amanhecer,
uma delas adormeceu e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 9 lagartas velozes que pensavam que estavam atrasadas,
uma delas realmente se atrasou e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 8 lagartas mastigando todas num belo paraíso,
uma delas sentiu dor e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 7 lagartas inteligentes rastejando por entre alguns galhos,
uma delas se espetou e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 6 lagartas cantarolando felizes da vida,
uma delas parou de cantar e ela, coitada, ficou para trás.




Eram 5 lagartas bravas que foram investigar,
uma delas se perdeu e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 4 lagartas atrevidas que subiram numa árvore,
uma delas caiu e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 3 lagartas calminhas salpicadas de orvalho,
uma delas se encharcou e ela, coitada, ficou para trás.

Eram 2 lagartas fazendo muita festa,
uma delas se cansou e ela, coitada, ficou para trás.

Era 1 lagarta triste tendo que fazer tudo sozinha,
curiosa, de cima de uma folha ela deu um salto... Eeeee





E também se transformou numa simpática borboleta,
Agora são 10 brilhantes, lindas e felizes borboletas.
fim

bjinhos a todos

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dica de leitura

Bichos que existem e bichos que não existem -
Arthur Nestrovski


O mundo está cheio de bichos que existem e bichos que não existem.
Tem bicho que existe e a gente não acredita.
Tem outros que a gente não acredita que não existam.
No final das contas, não há tanta diferença entre um bicho que existe e um bicho que não existe.
Todos os bichos existem: nas palavras dos livros e na cabeça da gente.
Antes de ler este livro para as crianças, pergunte quais os bichos que eles acham que existem, quais os que eles acham que não existem, é engraçado, pois eles acabam falando dos bichos descritos no livro, as crianças adoram.

Um destaque para:
O abominável homem das neves




Vive abominavelmente sozinho.
Porque não existe uma abominável mulher das neves. E como não existe uma abominável mulher, também não existem abomináveis filhinhos.
No fundo, o abominável homem das neves talvez não tenha nada de tão abominável.
O que os abominados exploradores abominam no abominável homem é que ele é abominavelmente grande e abominavelmente estranho.
Mas quem vê a abominável cara, não vê o abominável coração, que bate abominavelmente sozinho no meio da abominável neve.

dica feita...
divirtam-se...
beijinhos a todos!!!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

UXA, ORA FADA, ORA BRUXA

Olha só a minha uxa, peguei carona da idéia da Drica, do Blog contar e recontar para encantar, ela tem cada Uxa linda, então fiz a minha também...

Uxa muda muito de opinião:
tem dias em que ela só diz:
Sim, Claro, Lógico, é Verdade, Naturalmente, Concordo Plenamente.




Mas tem dias, em que Uxa acorda dizendo:
- Não, Escuro, Ilógico, é Mentira, Negativamente, Não Concordo Plenamente.




Uxa, para cada dia tem uma fantasia...
Uxa muda muito, muito, constantemente,
eu acho, sei não, acho Uxa parecida com muita gente!

Grande beijo

terça-feira, 2 de junho de 2009

As Fadas – Hans Cristian Andersen




Gosto muito de contar esse conto de fadas, as crianças ficam admiradas quando mostro as pedras preciosas, (miçangas grandes e coloridas) e os bichos de plástico que saem da boca das irmãs. mostro também essas fadinhas, que são feitas de miçangas, bolinhas de madeira, flores artificiais e arame floral.



Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas.
A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via, enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava.
A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era, ainda por cima, a mais linda moça que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada.
Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir, duas vezes por dia, buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa, que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:
- Pois não, boa senhora - disse a linda moça.
E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos, para auxiliá-la. A boa velhinha bebeu e disse:
- Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom .Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia a educação daquela jovem.
- A cada palavra que falar - continuou a fada -, de sua boca sairão uma flor ou uma pedra preciosa.
Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.
- Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha -, por ter demorado tanto.
E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.
- O que é isso? - disse a mãe espantada -, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha.
A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes.
- Nossa! - disse a mãe -, tenho de mandar minha filha até a fonte.
- Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente.
- Só me faltava essa! - respondeu a mal-educada- Ter de ir até a fonte!
- Estou mandando que você vá - retrucou a mãe -, e já.
Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa.
Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água. Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia a educação daquela moça.
- Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. - Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser.
- Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava.
- Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo.
Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse:
- E então, filha?
- Então, mãe! - respondeu a mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos.
- Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga. E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la.
A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima.
O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando.
- Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa.
O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo.
Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e, considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela.
Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa.
E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque.

Beijos e até a próxima.

segunda-feira, 11 de maio de 2009




Mães Más

Um dia quando meus filhos forem crescidos suficientes para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, hei de dizer-lhes.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram da mercearia, e os fazer dizer ao dono: - Nós roubamos isso ontem e queríamos pagar.
Eu os amei suficiente para ter ficado de pé duas horas junto de vocês, enquanto limpavam o quarto: tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas em seus olhos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais que tudo, eu os amei o suficiente para dizer que não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isto.
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhe perguntarem se a sua mãe era má: - Sim... Nossa mãe era muito má. Era a mãe mais má do mundo!
As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, leite, pão, frutas...
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço, e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes, verduras e frutas...
Ela obrigava-nos a jantar á mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos jantarem vendo televisão...
Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos, e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos...
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar louça, fazer as camas, lavar roupa, aprender a cozinhar, aspirar ao chão, e todo tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia a noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para lhe dizer sempre a verdade. E quando éramos adolescentes ela até conseguia ler nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava que nossos amigos ficassem a buzinar para que saíssemos. Tinham que subir e bater á porta para que ela os conhecesse. Enquanto todos podiam sair com 11 ou 12 anos, nós tivemos de esperar os 16 anos. Por causa da nossa mãe nós perdemos imensas experiências na adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela.
Agora saímos de casa, nós somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", tal como a nossa mãe foi.
"Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficiente Mães Más"...

Feliz dia das Mães.
Beijos a todas

sexta-feira, 8 de maio de 2009

E o Palhaço, o que é que é ?????

As crianças se divertiram com as palhaçadas do Palhaço Pirulito, e do Palhaço Picolé.


Professoras Deise e Silene

Além das palhaçadas, trapalhadas, bobices e brincadeiras, a criançada cantou uma música:

O Palhaço Picolé, lé, lé
É gozado, do, do
É engraçado, do, do
Ele brinca, ca, ca
Ele dança, ça, ça
Viva, Viva
Viva, Viva Picolé
Pé de chulé.

Será que essa Bruxa é boazinha????




Bruxa, Bruxa por favor, venha a minha festa???

Obrigada, irei sim,
mas, só se você convidar as crianças!!!


Beijos a todos

segunda-feira, 30 de março de 2009

Páscoa!!!

Dica de leitura

A GALINHA E O OVO DE PÁSCOA
Autora: Eliana Sá
Coleção: DO-RÉ-MI-FÁ
Editora: SCIPIONE
Ilutrador: Roberto Caldas
Faixa etária: a partir de 7 anos

História para a Páscoa




O coelhinho que não era de Páscoa
Ruth Rocha


Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.
Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.
Aprendia a pular, aprendia a correr...
Aprendia qual a melhor couve para se comer.

Os coelhinhos foram crescendo,

chegou a hora de escolherem uma profissão.

Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.
- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.
E todos queriam ser coelhos de Páscoa,

como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.
Só Vivinho não dizia nada.

Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:
- E você Vivinho, e você?
- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.
Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.

O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:
- OOOOOHHHHH!!!

Vivinho arranjou uma porção de amigos:
O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.

- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?
- Os irmãos de Vivinho diziam.
Os pais de Vivinho se aborreciam:
- Um coelho tem que ter uma profissão.
Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?

- Não se preocupem – Vivinho dizia

– estou aprendendo uma ótima profissão.
- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.
- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.

Vivinho sorria e saía, pula, pulando

para se encontrar com seus amigos.
O tempo passou. A Páscoa estava chegando.
Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas encomendas.

Não tinham mais ovinhos para vender.

Em todo lugar a resposta era a mesma:
- Tudo vendido. Não temos mais nada...
O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta.
Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso,
do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.
Mas a resposta era sempre a mesma:
- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido...

Os dois voltaram pra casa desanimados.
- Ora essa. Isso nunca aconteceu...
- Não podemos despontar as crianças...
- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...

Os irmãos do coelhinho estavam tristes:
- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...

Vivinho vinha chegando com Melinda.
- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?
- É que nós não sabemos.

Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!

- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.
- Será que ele sabe? – disse o Pai?
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.
- E como você aprendeu? – perguntaram todos.
- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?
Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.
E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...

A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.
Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos...
e os amiguinhos também:florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e

a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.
E era Vivinho quem comandava o trabalho.
E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.
As cestas de ovos estavam prontas.

E os pais de Vivinho estavam contentes.
A mãe de vivinho disse:
- Agora, nosso filho tem uma profissão.
E o pai de Vivinho falou:
- Cada deve seguir a sua vocação...

quinta-feira, 26 de março de 2009

A descoberta da Joaninha

A história da Descoberta da Joaninha além de ser uma gracinha, trabalha vários valores.
Podemos discutir com as crianças a partir da história valores que estão explícitos no texto, como a amizade, a bondade, solidariedade e a simplicidade.

A Dona Joaninha chegou pra contar uma história




As crianças esperam ansiosas para saber o que aconteceu na festa da D. Lagartixa



Mas para ir a festa ela quer se arrumar, assim todos gostarão dela




Ela se enfeitou e levou até o leque para caso fivesse calor




Mas ao chegar a festa, a Joaninha já estava sem acessório nenhum!!!

Porque será???




Querem saber a história inteirinha???
Então, aí está...
A descoberta da joaninha
(Bella Leite Cordeiro)

Dona Joaninha vai a uma festa em casa da lagartixa. Vai ser uma delícia!
Todos os bichinhos foram convidados... Afinal chegou o grande dia. O dia da festa na casa da Lagartixa.
Dona Joaninha está feliz. Quer ir muito bonita! Por que assim, todo mundo vai querer dançar e conversar com ela! E ela poderá se divertir a valer!
Por isso, colocou uma fita na cabeça, uma faixa na cintura, muitas pulseiras nos braços e ainda levou um leque para se abanar.
No caminho, encontrou Dona Formiga na porta de do formigueiro e disse:
- Bom dia Dona Formiga! Não vai à festa da lagartixa?
- Não posso minha amiga. Ontem fizemos mudança e eu não tive tempo de me preparar...
- Não tem problema! Tudo bem! Eu posso emprestar a fita que tenho na cabeça e você vai ficar linda com ela! Quer???
- Mas que legal Dona Joaninha! Você faria isso por mim?
- Claro que sim! Estou muito enfeitada! Posso dividir com você.
Tirou a fita de sua cabeça e a ofereceu para Dona Formiga que, feliz, decidiu ir à festa.
Lá se foram as duas. A formiga radiante com a fita na cabeça.
Mais adiante, encontraram Dona Aranha na sua teia fazendo renda.
- Oi! Aonde vão as duas tão bonitas?
- à festa da lagartixa! Você não vai???
- Sinto muito! Tive muitas despesas este mês e sem dinheiro não pude me preparar para a festa.
- Não seja por isso! Disse a Joaninha - Estou muito enfeitada! Posso bem emprestar as minhas pulseiras... Vão ficar lindíssimas em você!
Emprestou suas pulseiras, que ficaram lindas em Dona Aranha.
- Que maravilha! Disse a aranha entusiasmada – Sempre tive vontade de usar pulseiras em meus braços! Dona Joaninha, você é legal demais! Sabia?
As três, radiantes de felicidade, seguiram rumo à festa.
Um pouco adiante, encontraram a Taturana. Como sempre, estava morrendo de calor!
- Oi, Dona Taturana! Como vai?
- Mal! Muito mal com esse calor! Sabe que nem tenho disposição para ir à festa da Lagartixa.
- Ora! Mas para isso dá-se um jeito! Disse a Joaninha muito amável – Posso lhe emprestar o meu leque.
E lá se foi também a Taturana, muito alegre, se abanando com o leque, e encantada com a gentileza da amiga. Logo depois, deram de cara com a Minhoca. Que tinha colocado a cabeça pra fora da terra para tomar um pouco de ar.
- Dona Minhoca, não vai à festa? Disse a turminha ao passar por ela.
- Não dá, sabe? Eu trabalho demais! Quase não dá tempo pra comprar as coisas de que preciso.. E, agora, estou sem ter uma boa roupa boa pra vestir! Sinto bastante! Porque sei que a festa vai ser muito legal! Mas, que se há de fazer?...
- Ora, Dona Minhoca – Disse a Joaninha com pena dela – Dá-se um jeito... Posso emprestar a minha faixa e com ela você ficará muito elegante!
E emprestou a sua faixa à Minhoca que ficou muito elegante. E seguiu com as amigas para a festa.
Dona Joaninha estava tão feliz com a alegria das outras, que nem reparou ter dado tudo o que ela havia posto para ficar mais bonita. Mas, a alegria de seu coração aparecia nos olhos, no sorriso, e em tudo o que ela dizia! E isso a fez tão linda, mas tão linda que ninguém, na festa dançou e se divertiu mais do que ela!
Foi então que a Joaninha descobriu que para a gente ficar bonita e se divertir não precisa se enfeitar toda.
Basta ter o coração bem alegre que a alegria de dentro deixa a gente bonita por fora.
E ela conseguiu essa alegria fazendo todo aquele pessoal ficar feliz!!!
E até a próxima história...
bjokas