
Coleção de contos árabes (Alf Lailah Oua Lailah) compilados provavelmente entre os séculos XIII e XVI.
São estruturadas como histórias em cadeia, em que cada conto termina com uma deixa que o liga ao seguinte. Essa estruturação força o ouvinte curioso a retornar para continuar a história, interrompida com suspense no ar. Mesmo depois de tanto tempo essa tática utilizada por Sherazade ,para salvar sua vida e o coração do sultão, continua muito forte. Um exemplo são as novelas, elas terminam no clímax hoje, e ficamos ansiosas pela continuação de amanhâ. É o chamado Fio de Ariadne, apesar de Ariadne ser de outra história...
Sherazade na verdade submeteu o rei a um certo tipo de psicanálise, só que ao invés dele falar era ela quem falava, ela contava histórias e é possível que essas histórias contassem episódios em que o rei se sentisse identificado e deles extraísse lições que norteassem sua conduta.
O rei estava avariado, machucado, e se vingando da "mulher", quam quer que fosse ela.
Sherazade salvou seu amado, sua própria vida, e a vida das moças restantes do lugar.
As mil e uma noites, têm esse nome pelo fato de sugerir infinitas, se fossem 1000, seriam finitas, mas mil e uma, parece dizer muito mais.
Podemos contar para as crianças As mil e uma noites?
Creio que sim, mas tomando as devidas precauções, ela são sensuais e violentas, eu prefiro conhecer bem a história escolhisda e fazer umas adaptações antes de contar aos pequenos.
Beijos